tag:blogger.com,1999:blog-36258763954136111112024-02-19T22:04:15.604+00:00Blog do GOECGabinete de Orientação ao Endividamento dos Consumidores - GOECGOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.comBlogger87125tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-13406224331726621172012-11-05T10:57:00.002+00:002012-11-05T10:57:51.874+00:00POUPANÇA<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">A poupança serve, regra geral, duas funções essenciais: movimentar dinheiro ao longo do tempo e permitir a gestão do risco. A movimentação do dinheiro ao longo do tempo decorre da própria noção de poupança, que salienta a existência de uma redução do consumo no presente para que se possa consumir mais no futuro, quando for necessário. Ao poupar ou investir o indivíduo ou família envolvem</span><br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
-se numa gestão de risco ao protegerem-se financeiramente de vários riscos que podem vir a ocorrer, como sejam o desemprego, problemas de saúde, ou outros tipos de possíveis problemas.</div>
<br /><div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
<br />Portanto as famílias que poupam estão necessariamente melhor preparadas para fazer face a situações de crise como a que vivemos no presente. Poupar é preparar o futuro.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17715240057052284636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-59490824390864197122012-10-25T15:40:00.003+01:002012-10-25T15:40:57.842+01:00A Taxa de Esforço<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A taxa de esforço é uma medida de avaliação do nível de endividamento. Com
este indicador conseguimos saber qual o nível de esforço que temos em pagar os
créditos relativamente ao rendimento disponível, ou seja, liquido de descontos
e de impostos. Resumidamente, a taxa de esforço calcula o peso dos créditos no
rendimento disponível. Esta taxa no nosso entender não deve ultrapassar os 40%,
podendo ser ajustada mediante o nível de rendimentos do agregado familiar.
Quanto mais baixo o rendimento, menor deverá ser a taxa de esforço, isto, porque
o esforço em pagar um crédito quando se tem um rendimento mais baixo é maior do
que num agregado familiar que tem um rendimento maior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Tomaremos uns exemplos para melhor compreender este conceito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJjh10Un_S_WzA2Gequ5hqY2H7YTlP_XJrsS0FhmM79DOgszqUdqnDnQ19-sDkjW_Ai4dttsbFEfFB324rGJE6CuEC-iw8LwTihbPBoqwfcaNPXAN0uacbVzMydmX3phQoJ6Q_bw1xGB0/s1600/Taxa+de+Esfor%C3%A7o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="43" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJjh10Un_S_WzA2Gequ5hqY2H7YTlP_XJrsS0FhmM79DOgszqUdqnDnQ19-sDkjW_Ai4dttsbFEfFB324rGJE6CuEC-iw8LwTihbPBoqwfcaNPXAN0uacbVzMydmX3phQoJ6Q_bw1xGB0/s320/Taxa+de+Esfor%C3%A7o.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH-4QX5PI_sH-9nMyAm7Bd54oWgwz60DIY6CJYzFHUE-BGiWgCZHwWXTMa1Oagcqk6iL2S3CGX2RKgjw93ToCqggTFyf9nb522nIyLqimB0WCKC3dSrk9VauADonAXAkf56SstYMRBkYk/s1600/Exemplo+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="79" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH-4QX5PI_sH-9nMyAm7Bd54oWgwz60DIY6CJYzFHUE-BGiWgCZHwWXTMa1Oagcqk6iL2S3CGX2RKgjw93ToCqggTFyf9nb522nIyLqimB0WCKC3dSrk9VauADonAXAkf56SstYMRBkYk/s320/Exemplo+1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkFSv0ecX9MPuV0lUzbFMXjntOkyyu_fz9YCuNhoOUQXPSuGUEnOclGNfKZCC-8pb1BgGuqDgTaDXXB8SRkaqDKLGocktR5POgueFRPEEGFSL789_QAvWHi_SBMQktsvLUtD8aldCu_T8/s1600/Exemplo+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="64" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkFSv0ecX9MPuV0lUzbFMXjntOkyyu_fz9YCuNhoOUQXPSuGUEnOclGNfKZCC-8pb1BgGuqDgTaDXXB8SRkaqDKLGocktR5POgueFRPEEGFSL789_QAvWHi_SBMQktsvLUtD8aldCu_T8/s320/Exemplo+2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Nestes dois exemplos em que temos uma taxa de esforço igual, no exemplo 2 o
agregado familiar tem um esforço maior uma vez que, após os gastos com as
prestações, sobra apenas 420€, valor que será utilizado para pagar outras
despesas que não sejam créditos. Já no exemplo 1 irá sobrar 875€, um valor
substancialmente maior, que poderá ser utilizado para pagar outras despesas e
ainda permitir fazer uma pequena poupança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Por isso, no nosso entender, a família do exemplo 2 deveria reduzir esta
taxa porque reduziria o esforço mensal e poderia começar a realizar uma
poupança para evitar problemas de endividamento futuro.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17715240057052284636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-76877444988782160342012-10-22T13:19:00.002+01:002012-10-22T13:19:39.079+01:00Cinco conselhos para evitar o sobreendividamento<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">1. Elaborar um orçamento onde fique claro a capacidade financeira do agregado no presente e a médio prazo;</span><br /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">2. Estipular uma lista de prioridades de consumo identificando as compras que podem </span><br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
e devem ser adiadas;<br />3. Moderar ou restringir o recurso ao crédito: apenas se deve recorrer ao crédito para antecipar um consumo se isso for considerado indispensável. O consumo que se antecipa deve ser compatível com a capacidade financeira do agregado, isto é, o crédito não nos permite viver acima das nossas possibilidades mas e apenas antecipar consumos que iremos ter que pagar ao longo da nossa vida;<br />4. Poupar: há que estipular sempre uma poupança, independentemente do valor, no limite o objectivo pode ser o de apenas poupar 1€ por semana. O importante no início é estabelecer o hábito de poupar, até porque se se poupou 1€ isso quer dizer que não se gastou mais do que aquilo que se ganhou. Este objectivo de poupança deve-se aos poucos tornar mais ambicioso e o valor a poupar deve aumentar por forma a representar uma proporção dos rendimentos totais, idealmente não inferior a 10% dos rendimentos totais do agregado;<br />5. No que conta às decisões financeiras, pense muito bem antes de agir e se tiver dúvidas aconselhe-se com entidades independentes como o GOEC antes de decidir.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17715240057052284636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-41907671517485102252012-10-05T20:11:00.001+01:002012-10-05T20:11:53.904+01:00Gestão do Orçamento Familiar<br />
Na gestão do orçamento familiar por vezes deparamo-nos com certas despesas, que por muito pequenas que sejam no final do mês fazem toda a diferença. E por que não parar para pensar um pouco, pegar num pedaço de papel e numa caneta e anotar as suas despesas do dia a dia. Vamos encontrar pequenas despesas que, todas somadas no final do mês, levam a uma grande conta mensal.<br />
<br />
Em situações de orçamentos excessivos, poderá ser por essa via, começar a equilibrar as contas, reduzindo algumas despesas e cortando outras. Não quer dizer que as pessoas deixem de ter lazer, mas apenas adiar o lazer controlando nos gastos. Por vezes, todos nós, nos depararmos com despesas e pequenas contas que nunca pensamos que pudessem pesar tanto no final do mês. E ficamos a pensar se necessitamos mesmo tanto delas, ou se poderemos reduzir os gastos, procurando alternativas. Com a concorrência que se vive nos tempos de hoje, basta uma pesquisa na internet para se encontrar o mesmo produto em vários locais a preços bem distantes. Desta forma poderemos continuar a disfrutar, tendo um gasto menor e quem sabe utilizar o excesso para reduzir uma despesa ou utilizar numa poupança.<br />
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17715240057052284636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-63728475170421020922012-10-04T20:30:00.004+01:002012-10-04T20:30:49.587+01:00GOEC no FacebookO GOEC está no facebook, visite-nos em:<br />
<a href="https://www.facebook.com/pages/GOEC/152212321463896">https://www.facebook.com/pages/GOEC/152212321463896</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17715240057052284636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-23514868430089708542012-10-04T17:07:00.000+01:002012-10-04T17:07:45.579+01:00<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif";">Após alguns
meses de paragem de utilização do Blog como meio de comunicação e de divulgação
das atividades e dos temas tratados pelo GOEC, vimos recuperar este blog com
novos colaboradores preparados para prestar todo apoio e dedicação a quem nos
recorrer. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif";">Relembramos
que para nos contatarem podem recorrer ao numero de telefone 213925942 ou pelo
email <a href="mailto:gac@iseg.utl.pt"><span style="color: windowtext;">gac@iseg.utl.pt</span></a><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Aguardamos por si.</span>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-21752628598337004042009-07-24T12:24:00.004+01:002009-07-24T12:27:45.594+01:00Recurso ao crédito ao consumo – Cuidados a ter<div align="justify">Como tem sido hábito, mais uma vez aconselhamos os consumidores a terem em atenção vários aspectos quando pretendem assumir novos créditos ao consumo, pessoais ou cartões de crédito.<br />De ter em conta se realmente é necessário um novo crédito, pois será mais um valor que acresce às despesas mensais no orçamento familiar. Faça contas.<br />Saber qual a TAEG (Taxa Anual Efectiva Global) – taxa que reflecte todos os custos do empréstimo ao consumo. É muito importante pois permite fazer comparações entre créditos para que se escolha o mais “barato”.<br />Caso preveja que poderá vir a fazer uma amortização antecipada, então saiba quais as condições subjacentes. Os juros cobrados pela amortização não podem exceder os 0.5% do montante reembolsado e nem ser superior a 0.25% no caso de faltar mais de um ano ou no caso de faltar menos de um ano, respectivamente, para amortizar o total do crédito.<br />Embora não seja hábito de muitos consumidores, insistimos que leiam sempre todo o contrato pois muitas vezes os consumidores são apanhados de surpresa com algumas alterações que não estavam a contar mas na verdade estavam previstas no contrato. Não deve assinar se tiver dúvidas, por isso peça para lhe esclareçam as mesmas.<br /><br />O GOEC está à disposição dos consumidores para auxiliarem na informação em matéria de crédito e gestão do orçamento familiar por telefone, correio electrónico, ou em atendimento presencial.</div>Sandra Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14507914318046026229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-5927452032905350292009-06-16T12:05:00.005+01:002009-06-16T12:48:54.912+01:00GOEC – Sistema de Apoio ao Sobreendividamento<div align="justify">Comunicamos que o GOEC foi ontem formalmente reconhecido pelo GRAL (Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios) como Sistema de Apoio ao Sobreendividamento.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">A <a href="http://dre.pt/pdf1sdip/2009/03/06200/0191301915.pdf">portaria nº 312/2009</a> publicada a 30 de Março regulamenta o regime aplicável ao reconhecimento de sistemas de apoio ao sobreendividamento.<br /><br />Para qualquer dúvida sobre este assunto poderão todos os interessados recorrer aos técnicos do GOEC.</div>Sandra Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14507914318046026229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-67334956989593689812009-06-05T14:34:00.000+01:002009-06-05T14:35:49.285+01:00Preço do dinheiro mantém-se e Taxas Euribor sobem<div align="justify">Tal como era já esperado pelo mercado, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu na reunião de ontem, que a taxa de juro de referência não sofresse qualquer alteração permanecendo nos 1%. Desde Outubro que o preço do dinheiro passou de 4,25% para os 1% em Maio, o nível mais baixo de sempre, mantendo-se inalterado em Junho.</div><div align="justify"><br />Também ontem, o principal indexante nos contratos de crédito à habitação em Portugal, a Euribor a seis meses, subiu para 1,457%, enquanto que a taxa a doze meses aumentou para 1,621%. Só a Euribor a três meses, se manteve nos 1,260%.</div>Sandra Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14507914318046026229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-30809326818611312472009-06-04T21:49:00.001+01:002009-07-22T14:58:31.724+01:00Curso de Formação: “Famílias Endividadas e Sobreendividadas” - UATE<div align="justify">O Dr. João Paulo Tomé Calado foi convidado, em representação do GOEC, a realizar um Curso de Formação e/ou Acção de Sensibilização sobre Endividamento aos técnicos da UATE e dos Serviços de Acção Social que está a decorrer hoje e amanhã, dias 4 e 5 de Junho.<br /><br />Este pedido de colaboração ao GOEC enquadra-se no âmbito da dinamização do Gabinete de Aconselhamento Técnico a Cidadãos em Situação de Endividamento (UATE), medida criada pelo Governo dos Açores operacionalizada pelo Instituto de Acção Social e que conta com a colaboração da Cresaçor, e que se destina a cidadãos e/ou agregados familiares em situação de endividamento/sobre-endividamento, em risco de grave carência sócio-económica. Esta medida pretende garantir a orientação e acompanhamento técnico dos respectivos processos de reestruturação do plano de crédito, tendo já apoiado mais de 250 cidadãos em situação de endividamento desde a sua implementação em Julho de 2008.<br /><br />Mais uma vez o GOEC agradece o convite e refere a importância desta iniciativa pois possibilita a partilha e troca de experiencias na área de aconselhamento a pessoas em situação de endividamento. </div>Sandra Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14507914318046026229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-60003250267930709472009-06-04T21:43:00.001+01:002009-06-04T21:45:05.458+01:00Seminário “O Endividamento das Famílias e Boas Práticas na Gestão do Crédito” - Açores<p align="justify">Realizou-se ontem, dia 3 de Junho de 2009, um Seminário dedicado ao tema “O Endividamento das Famílias e Boas Práticas na Gestão do Crédito” na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada dirigida aos Técnicos e colaboradores do Instituto de Acção Social dos Açores.<br />O GOEC esteve representado pelo Dr. João Paulo Tomé Calado que interveio com os temas “Orçamentos Domésticos, negociação de empréstimos bancários e boas práticas na gestão do crédito ao consumo” e “Dimensão e contornos da problemática do endividamento e padrões de consumo das famílias”.<br />Este Seminário contou com outras intervenções, nomeadamente representantes do Observatório do Endividamento dos Consumidores do Centro de Estudos Sociais, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, que tornou enriquecedora esta troca de conhecimentos e experiências.<br /></p><p align="justify">Queremos saudar esta iniciativa por parte do Instituto de Acção Social e da Cresaçor e agradecer o convite dirigido ao GOEC.</p>Sandra Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14507914318046026229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-54573202634607906972009-06-04T00:58:00.005+01:002009-06-04T21:03:00.375+01:00Novas regras no crédito ao consumo com o novo diploma<p align="justify">Com o diploma, <a href="http://http//dre.pt/pdf1sdip/2009/06/10600/0343803452.pdf">Decreto-Lei n.º 133/2009</a>, de 2 de Junho, estabelece-se que a Taxa Anual de Encargos Efectiva Global (TAEG, que traduz o custo total do crédito e que incorpora despesas de cobrança de reembolsos e pagamentos de juros bem como os restantes encargos obrigatórios a suportar (como os impostos, selo, comissões e seguros de vida).) não poderá exceder em mais de um terço a média praticada pelo mercado no trimestre anterior. Esta medida vai ser aplicada a partir de 1 de Outubro e visa uma redução da taxa exercida pelas instituições de crédito que muitas vezes vão além dos 30%. Passa a haver uma proibição de consagração de juros elevados sob pena de usura.</p><p align="justify"><br />Este diploma traz outras novidades relevantes no que se refere a estes tipos de crédito e entram já em vigor a 1 de Julho.<br />- São criados limites nas comissões quando se pretende proceder a amortizações antecipadas de capital, sendo que a comissão máxima é de 0,5% do montante amortizado, no caso de faltar mais de um ano para o término do contrato e 0,25% no caso de faltar menos de um ano;<br />- Os consumidores passam a ter 14 dias para anular o contrato, que até agora eram 7 sem terem de justificar essa decisão;<br />- Passa a haver o dever de informação pré-contratual. Os credores terão acesso a uma ficha de informação normalizada europeia em matéria de crédito a consumidores”;<br />- Ao mesmo tempo as instituições são obrigadas a saber a situação financeira dos consumidores mediante consulta à Central de Responsabilidades de Crédito.<br /></p><p align="justify">Estas medidas são muito importantes tanto para os consumidores como para os credores pois o acesso ao crédito responsável e informado tráz vantagens para todos e previne situações de sobreendividamento que se verificam actualmente por ter havido um excesso de facilidade de acesso ao crédito acompanhado de falta de informação/ comunicação.</p>Sandra Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14507914318046026229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-39409069028074520212009-06-03T23:28:00.002+01:002009-06-03T23:34:06.980+01:00Protecção reforçada no crédito ao consumo<div align="justify">O Decreto Lei 133/2009, de 2 de Junho vem introduziu alterações substânciais ao enquadramento legal para a concessão de crédito ao consumo. Estas alterações reforçam a protecção aos consumidores. Merece especial destaque a proibição de juros elevados sob a pena de usura. Oportunamente apresentaremos, no blogue, alguns dos aspectos mais relevantes deste novo diploma.</div>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-15022445317003823342009-05-28T14:34:00.003+01:002009-05-28T16:40:46.858+01:00Curva de rendimentos<div align="justify">A curva de rendimento é a representação gráfica dos rendimentos/taxa de juro de uma determinada classe de activos num determinado dia em termos de maturidade. Por exemplo, uma curva de rendimento pode considerar rendimentos para a maturidade de um dia (overnight) e para o prazo de 20 anos.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">A curva de rendimento dá-nos informação útil sobre as expectativas do mercado relativamente à evolução futura das taxas de juro. </div>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-62176500572040448682009-05-28T12:10:00.003+01:002009-05-28T16:47:59.324+01:00Subida das taxas de juro<div align="justify">A subida das taxas de juros faz-se agora sentir mais no prazo de 12 meses. Esta evolução reflecte as expectativas do mercado quanto às taxas de juro de curto prazo que se vão observar no próximo ano, isto é, os mercados começam a antecipar a inversão sustentada da tendência de descida verificada nos últimos meses.<br /><br /><strong>Aumentam os sinais de que o custo do crédito vai aumentar, é necessário reforçar os cuidados na gestão do orçamento familiar de forma a antecipar uma subida dos encargos com o serviço da dívida.</strong></div>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-32329852257827927822009-05-25T18:10:00.002+01:002009-05-25T18:12:53.368+01:00As vantagens e desvantagens do recurso ao crédito - 2ª parte (as desvantagens)<div align="justify">O prazer que advém de consumir no presente implica frequentemente uma restrição de consumos futuros. É importante também ter em atenção que o endividamento tem consequências financeiras que podem ir além do período de endividamento considerado. O historial de endividamento pode afectar a avaliação de um indivíduo quando este se candidata a um novo crédito e pode afectar a sua capacidade para se qualificar para um empréstimo à habitação e para outro tipo de empréstimos e de serviços financeiros.<br /><br />Além disso, uma gestão incorrecta das dívidas do agregado ou uma mudança negativa abrupta da situação financeira da família pode impedir os compromissos financeiros anteriormente assumidos. O crescimento exagerado da dívida por parte do agregado pode constituir uma ameaça ao bem-estar deste, por poder levar a casos de incumprimento ou até à insolvência ou sobreendividamento. E este é um fenómeno que se tem vindo a verificar com cada vez maior ênfase na sociedade ocidental, incluindo Portugal.<br /><br />O sobreendividamento comporta igualmente consequências mais ou menos graves para o indivíduo ou para a família, ao nível psicológico, social e económico. Com efeito, no plano económico é posto em causa o estado financeiro e o equilíbrio orçamental do agregado, favorecendo o aumento do nível de stress financeiro familiar. As consequências do sobreendividamento são frequentemente mais nefastas para os grupos com mais fracos recursos económicos, que tem com maior probabilidade dívidas que são prioritárias (como contas de serviços, hipotecas e taxas municipais) que podem ter repercussões graves, como a perda da habitação, podendo também constituir uma barreira em termos de empregabilidade além de ser vedado o recurso ao crédito no futuro por estar na chamada “lista negra” no Banco de Portugal.<br /><br />De uma forma geral, sobrevêm ainda implicações importantes e negativas para os sobreendividados já que as dificuldades económicas têm consequências ao nível social e psicológico. Entre estas consequências incluem-se a marginalização, a exclusão social, os efeitos na saúde mental dos indivíduos, a tensão na relação marital e possível dissolução das famílias e perturbações da saúde mental e física dos filhos de famílias sobreendividadas, assim como o impacto no desempenho escolar das crianças entre outros aspectos.<br /><br />Mas o sobreendividamento tem implicações mais vastas, que abrangem a economia e a sociedade. Ao nível da economia as consequências são negativas porque estas dívidas não irão ser amortizadas (Haas, 2006) e além disso, o aumento do número de famílias sobreendividadas pode ser acompanhada de uma contracção no consumo privado, em particular no tocante aos bens de consumo duradouro. O efeito de diminuição do consumo privado faz-se sentir no abrandamento do crescimento do PIB, isto, tem repercussões directas no crescimento económico. Os níveis de confiança necessários para o funcionamento normal do mercado de crédito são igualmente afectados por causa do sobreendividamento, surgindo com maior intensidade os problemas associados ao risco moral e à selecção adversa, em relação aos quais as instituições financeiras reagem racionando o crédito sem diferenciar os clientes. Por outro lado, as famílias com níveis elevados de endividamento e que se podem encontrar em risco de sobreendividamento reagem de forma mais significativa aos choques negativos que afectem o rendimento, diminuindo o seu consumo numa proporção mais elevada.</div><br /><div align="justify"><br />Nota: O stress financeiro é definido como os resultados adversos sociais ou económicos associados com a situação financeira do agregado, que inclui problemas de pagamento de dívidas, delinquência, falência e uma falta pontual de rendimentos.</div>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-75533890912077903982009-05-24T21:32:00.003+01:002009-05-25T11:27:23.528+01:00As vantagens e desvantagens do recurso ao crédito - 1ª parte (as vantagens)<div align="justify">O recurso ao crédito é central para muitas economias e é-o igualmente para a economia portuguesa. A estabilidade económica traz uma prosperidade crescente, emprego e baixas taxas de juro, todas tendo subjacente uma crescente procura do crédito. O crédito permite às pessoas ter um maior controlo e flexibilidade quando gerem as suas finanças, colectivamente beneficiando a economia.<br /><br />Um sector financeiro competitivo e eficiente, do qual o mercado de crédito é uma parte importante, é essencial para elevar o nível de crescimento económico de uma economia.</div><div align="justify"><br />Mas é fundamental que exista um bom funcionamento deste mercado de crédito. Quando o mercado funciona bem, os fornecedores de crédito competem entre si para fornecer produtos de crédito apropriados ao preço mais baixo possível e os consumidores são capazes de fazer escolhas informadas e tomar as melhores decisões sobre o que devem adquirir. Num mercado ineficiente há custos para os indivíduos e para a economia. Os indivíduos podem ser confrontados com o fardo financeiro, os produtos disponíveis podem não ir ao encontro das necessidades dos consumidores, os preços podem ser demasiado elevados e, quer os consumidores quer os fornecedores de crédito, podem perder a confiança em partes do mercado de crédito, o que constrange outros mercados nos quais os consumidores geralmente adquirem bens ou serviços usando formas de crédito.</div><div align="justify"></div><div align="justify">O recurso ao crédito traz igualmente vantagens para as famílias. Com efeito, o recurso ao crédito pode revelar-se um importante instrumento para gerir com maior eficácia as finanças das famílias. Os agregados podem ver satisfeitas as suas necessidades e desejos relativamente aos mais variados produtos e serviços através das várias formas de crédito disponíveis no mercado e que pode ajudar a lidar com situações críticas. O crédito pode ainda constituir um processo de antecipação de rendimentos e melhorar a acessibilidade temporal a determinados bens e serviços. O crédito implica assim ganhos substanciais em termos de bem-estar das famílias, ao garantir a manutenção de determinados padrões de consumo que de outro modo teriam de ser diferidos no tempo, além de permitir gerir quebras temporárias de rendimento.<br /><br />Quando é favorecido um melhor acesso ao crédito (sobretudo quando se trata de cartões de crédito) pode aumentar a capacidade de flexibilidade financeira do agregado (Isto só não é possível quando ocorrem situações extremas de uso de crédito), permitindo e simultâneo que diminua o stress financeiro para a família.</div>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-50878363837845073862009-05-23T13:03:00.002+01:002009-05-23T13:06:01.567+01:00A confiança e o crédito<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%"><span style="font-size:11.0pt;line-height:150%;font-family:"Tahoma","sans-serif"">O termo crédito deriva do latim <span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">creditum</span> e originalmente designa uma crença ou confiança. Reflectindo a origem da palavra, em termos económicos, o crédito corporiza um conceito segundo o qual um fornecedor pode confiar na capacidade de outra pessoa e na sua intenção de pagar mais tarde pelos bens e serviços que adquire no presente.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma; font-size: 15px; line-height: 22px;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Tenha isto presente sempre que contactar a instituição financeira que lhe concedeu crédito: Cultive a relação de confiança que esta associada à concessão do crédito que obteve</span>.</span></p>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-57205474641105278982009-05-23T12:48:00.001+01:002009-05-23T12:56:56.399+01:00A poupança<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%"><span style="font-size:11.0pt;line-height:150%;font-family:"Tahoma","sans-serif"">A poupança serve, regra geral, duas funções essenciais: movimentar dinheiro ao longo do tempo e permitir a gestão do risco. A movimentação do dinheiro ao longo do tempo decorre da própria noção de poupança, que salienta a existência de uma redução do consumo no presente para que se possa consumir mais no futuro, quando for necessário. Ao poupar ou investir o indivíduo ou família envolvem-se numa gestão de risco ao protegerem-se financeiramente de vários riscos que podem vir a ocorrer, como sejam o desemprego, problemas de saúde, ou outros tipos de possíveis problemas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma; font-size: 15px; line-height: 22px;">Portanto as famílias que poupam estão necessariamente melhor preparadas para fazer face a situações de crise como a que vivemos no presente. Poupar é preparar o futuro.</span></p>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-67646795352122873942009-05-22T14:46:00.001+01:002009-05-22T16:11:57.403+01:00O risco de crédito<div align="justify">A concessão de crédito consiste na disponibilização de um determinado valor presente mediante uma promessa de pagamentos de valores no futuro de valor actual equivalente. A concessão do crédito pressupõe a confiança na capacidade financeira do devedor, isto é, de que o mesmo irá honrar os seus compromissos nas datas acordadas previamente.<br /><br />O risco de crédito é o risco de perda que resulta do incumprimento do plano de pagamentos acordado por parte do devedor numa operação de concessão de crédito.</div><div align="justify"><br />Este risco é inerente a todos os devedores, sejam eles particulares, empresas ou Estados. Veja-se o caso dos EUA cuja avaliação de risco da sua dívida terá diminuído, isto é, os credores consideram que o risco do os EUA não cumprirem com o seu plano de pagamentos da dívida pública aumentou.</div>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-21118403860093701262009-05-22T11:46:00.004+01:002009-05-22T12:23:20.741+01:00Qual a evolução das taxas de juro para o curto e médio prazo?<div align="justify">A incerteza quanto à evolução das taxas de juro fez-se sentir no mercado monetário com a subida das taxas de juros para os vários prazos, invertendo-se a tendência das últimas semanas. Por outro lado a incerteza tem a ver com as expectativas sobre qual vai ser a actuação do Banco Central Europeu nas próximas semanas, logo o seu impacto fez-se sentir de forma mas significativa nas taxas de juro de curto prazo, e em resultado a taxa de juro para o prazo de um mês foi a que sofreu a subida mais significativa.<br /><br />O ensinamento a retirar desta inversão da tendência é que as taxas de juro actuais podem facilmente e em períodos de tempo relativamente curtos sofrer alterações substanciais. Assim, a decisão de recorrer a novos créditos deve ser devidamente ponderada considerando cenários que contemplem variações das taxas de juro. Não se deve nunca recorrer ao crédito só porque o mesmo está barato em determinado momento, principalmente quando as taxas contratuais estão indexadas a taxas de referência que evoluem de forma tão difícil de antecipar.</div>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-30603781831862366922009-05-13T11:35:00.004+01:002009-05-13T20:39:52.146+01:00A partir de hoje os desempregados podem aderir à Moratória do Governo<div align="justify">No seguimento da nossa publicação do dia 27-03-2009 “<a href="http://dre.pt/pdf1sdip/2009/05/09100/0282702829.pdf">Moratória do Governo </a>– medida de apoio a desempregados no empréstimo da casa”, informamos que, a partir de hoje, quem se encontre na situação de desemprego há, pelo menos, três meses, pode aceder à moratória do Governo. </div><div align="justify">Esta é uma medida extraordinária e transitória destinada a criar as condições para que seja concedida aos actuais mutuários, uma moratória no reembolso dos empréstimos à habitação própria e permanente, quaisquer que sejam o tipo e o regime jurídico do empréstimo em curso, de valor equivalente a 50 % da sua prestação mensal.<br />De referir que esta medida não é apenas para compra de casa, ao contrário do que estava previsto inicialmente. Também se aplica para quem tenha recorrido a empréstimos bancários para construir habitação própria e permanente ou para realizar obras de conservação da casa.<br /></div><div align="justify">O Diário Económico indica os <strong>três passos</strong> a dar para quem queira aderir à Moratória do Governo:<br /><strong>1. Inscrever-se no Centro de Emprego</strong> – Só estando inscrito há três meses e que tenha já trabalhado é que pode beneficiar desta medida.<br /><strong>2. Dirigir-se ao balcão do seu banco</strong> – É com a instituição que concedeu o crédito que pode tratar dos pormenores. De notar que pode pedir, no caso de ter prestações em atraso, que essas sejam incluídas no prazo da moratória.<br /><strong>3. Fazer contas para pagar mais tarde</strong> – É importante perceber que mais tarde irá pagar o que o Estado lhe adiantou, pelo que é necessário fazer contas para estar preparado para quando terminar o período da moratória. Os técnicos do GOEC disponibilizam-se para o ajudar/orientar na decisão das várias opções. </div>Sandra Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14507914318046026229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-78889735499521216242009-05-10T13:03:00.004+01:002009-05-10T13:06:19.405+01:00Política Monetária<div style="text-align: justify;">O prémio Nobel da Economia Joseph Stiglizt relembra neste artigo um dos custos inerentes à participação numa zona monetária: a perda da política monetária. A verdade é que isso são questões já muito avaliadas e sem essa adesão nunca as taxas de juro em Portugal teriam assumido valores tão baixos como os verificados nos últimos anos. Merece relevo a sugestão para que o Governo adopte medidas de controlo do <span style="font-style: italic;">spread</span> para impedir que o mesmo aumente. Apesar de a ideia ser apelativa gostaríamos de ter visto também a concretização de algumas medidas a implementar para atingir esse objectivo.</div>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-89121233532250447582009-05-09T18:32:00.005+01:002009-05-09T19:07:55.535+01:00Cuidado com as escolhas que faz na aplicação das suas poupanças<div align="justify">O GOEC na sua intervenção diária, incentiva permanentemente as famílias à definição de comportamentos que permitam gerar uma poupança, por muito pequena que ela seja em termos absolutos. Poupar, ao contrário do recurso ao crédito, promove a liberdade de actuação no futuro para levar a cabo projectos familiares ou para manter o nível de consumo considerado adequado. No entanto, depois de gerar uma poupança, há que decidir como aplicá-la. Esta decisão deve ser devidamente fundamentada tendo em consideração todos os riscos inerentes às varias opções. Existem vários riscos a ter em conta, o risco de taxa de juro, o risco de mercado, o risco de incumprimento, o risco cambial, o risco de liquidez e outros. Esta variedade de riscos levam-nos a aconselhar o consumidor a recorrer às instituições financeiras para colocar as suas aplicações. Em regra estas devem fornecer aos seus clientes informação fidedigna sobre os riscos do produto que é oferecido. Antes de tomas a decisão deve questionar, confirmar, validar para não subscrever produtos com um risco que não deseja assumir. Cabe às instituições financeiras serem correctas na sua actuação.<br />Face ao exposto, e considerando que no nosso país existem regras claras sobre os vários tipos de produtos financeiros e uma entidade supervisora credível é difícil compreender a dúvida que na notícia aparece tão bem descrita:<br />“<em>A grande questão no centro das atenções das autoridades tem a ver com a análise dos produtos subscritos pelos clientes e com a sua classificação.”</em> </div>GOEChttp://www.blogger.com/profile/10455835029329705399noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3625876395413611111.post-8604293819035579302009-05-08T19:33:00.001+01:002009-05-08T19:36:02.785+01:00Corte na taxa de referência para 1% leva à queda generalizada da taxa Euribor<div align="justify">No seguimento do corte registado ontem, pelo Banco Central Europeu (BCE), da taxa de referência para 1%, as taxas Euribor registaram uma queda para todos os prazos. Este corte de 25 pontos base, de 1,25% para 1%, era já esperado estando os juros na zona euro no valor mais baixo desde 1999.<br /></div><div align="justify">Assim, a Euribor a seis meses, a mais usada nos créditos à habitação em Portugal, caiu para 1,507% sendo que para o prazo de 12 meses baixou para os 1,676% e para o de 3 meses recuou para 1,313%.<br /></div><div align="justify">Como tínhamos publicado no dia 30 de Abril, os empréstimos indexados à Euribor a seis meses, revistos em Maio, registaram uma descida de 210 euros, para um empréstimo de 100 mil euros a 30 anos. Apesar de ainda estarmos no inicio do mês, tendo em consideração a média mensal actual de Maio, que servirá de referência para as revisões de Junho, a prestação da casa poderá vir a cair 157 euros para os 397,38 euros, segundo os cálculos do Diário Económico.<br /></div><div align="justify">Nunca é demais relembrar da possibilidade de uma poupança que é possível fazer através deste aumento de liquidez.</div>Sandra Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14507914318046026229noreply@blogger.com0