terça-feira, 11 de setembro de 2007

Multas de 40 mil euros...

...por falta de informação.

As recentes subidas das taxas de juro e os avisos constantes para o crescente endividamento das famílias têm levado a banca e demais instituições de concessão de crédito a publicitar de forma cada vez mais agressiva os seus produtos. Por vezes, a estratégia comercial passa pela ocultação da real taxa de juro a pagar por um dado empréstimo e, por causa disso, só este ano foram abertos 28 processos, que poderão implicar o pagamento de coimas no valor máximo de 40 mil euros. (in JN, 11 e Setembro de 2007)


Os consumidores devem ter noção que algumas promoções (cheques para compra de móveis, spread zero no primeiro mês, período de carência, etc.) podem não ser a melhor opção. Para que o consumidor tenha “direito” às promoções os Bancos impõem algumas condições. Essas condições podem passar por aquisição de produtos da instituição bancária, spreads altos, etc. É necessário fazer contas e perceber o que é mais vantajoso.

Há efectivamente necessidade premente de um período de carência? Há necessidade de um cheque para comprar mobílias (ou o que quer que seja)? Então o que acontece se as taxas de juro continuarem a subir? O consumidor terá capacidade de cumprir com as suas obrigações?

São estas as perguntas que os Bancos fazem e aplicam taxa de risco (spread) em conformidade.