sexta-feira, 6 de março de 2009

Pensões vão sofrer uma redução progressiva

Segundo o relatório "Private Pensions Outlook 2008" da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) a taxa de substituição potencial à idade normal de reforma para os trabalhadores portugueses deverá situar-se apenas nos 54,1% em 2030. Isto significa que o valor das futuras pensões vão implicar uma forte redução dos rendimentos nos agregados à medida que os seus elementos se reformem.
As famílias devem desde já iniciar um processo de reflexão no sentido de definirem se estão dispostos a aceitar esta quebra significativa dos seus rendimentos no futuro ou se pretendem gerar uma poupança (diferindo consumo), para que na idade de reforma disponham de um valor acumulado que lhes permita em parte compensar a forte redução dos seus rendimentos aqui identificada.
Para uma pessoa de 30 anos e prevendo uma carreira contributiva de 35 anos, a poupança adicional, a longo prazo, necessária para assegurar um complemento que em conjunto com a pensão pública assegure uma taxa de substituição de cerca de 80% do salário, deverá rondar os 10% do rendimento disponível. No entanto, estes valores são meramente indicativos e cada caso necessita de uma análise mais cuidada porque o cálculo depende de inúmeras variáveis que diferem de pessoa para pessoa de forma muito significativa.

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